Incidente Grave em Centro de Saúde
O Centro de Saúde do Bairro Goiânia, localizado na Região Nordeste de Belo Horizonte, está temporariamente fechado após uma paciente agredir um médico com um soco no rosto. O episódio de violência, que ocorreu na manhã desta terça-feira, levantou preocupações sobre a segurança nas unidades de saúde da capital mineira.
De acordo com relatos de funcionários, a mulher chegou ao local por volta das 8h30 e se posicionou na fila, onde havia três pessoas à sua frente. Desde o início, ela aparentava estar bastante nervosa e reclamava da longa espera pelo atendimento. Em um momento de desespero, a paciente invadiu um consultório e atacou o médico, danificando também um computador da unidade.
Após o incidente, a equipe do Centro de Saúde imediatamente acionou a Guarda Municipal, que prontamente compareceu ao local e prendeu a mulher. O médico agredido recebeu atendimento na própria unidade, mas, felizmente, não apresentava ferimentos significativos e foi liberado rapidamente. Contudo, o clima de tumulto forçou o fechamento temporário do centro de saúde, interrompendo o atendimento aos pacientes.
Reação da Prefeitura e Preocupações com a Segurança
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Fonte: vitoriadabahia.com.br
Em resposta ao incidente, a Prefeitura de Belo Horizonte expressou seu pesar pela situação vivida no Centro de Saúde Goiânia. Em uma nota, a administração municipal afirmou: “Nesta manhã, uma paciente que é acompanhada por equipe da unidade invadiu um consultório, agrediu um médico e danificou um computador. A mulher, que estava muito nervosa, foi acolhida e medicada. O profissional agredido foi prontamente atendido e o fluxo de abordagem a episódios de violência foi acionado, que orienta gestores, trabalhadores e usuários sobre as providências a serem adotadas em cada situação.”
Ainda não há uma previsão para que o atendimento seja restabelecido no local, o que vem gera preocupação entre os moradores da região que dependem dos serviços de saúde.
A Escalada de Violência nos Centros de Saúde de Belo Horizonte
Este incidente não é um caso isolado. Recentemente, uma série de episódios de violência tem preocupado profissionais de saúde em Belo Horizonte. No dia 15 de setembro, uma médica do Centro de Saúde Ventosa, na Região Oeste, sofreu uma parada cardiorrespiratória e faleceu dias depois, após relatar um caso de violência psicológica que vinha sofrendo.
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Fonte: rjnoar.com.br
O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) organizou uma visita técnica no local para averiguar a situação de segurança dos profissionais, que se sentem cada vez mais vulneráveis em suas atividades. A médica havia denunciado assédios constantes nas redes sociais, perpetrados por indivíduos que se opõem ao trabalho dos servidores de saúde.
Outro incidente ocorreu dias depois, quando uma discussão entre pacientes em um Centro de Saúde no Barreiro de Cima quase resultou em violência física. Um dos envolvidos sacou uma faca durante a troca de ofensas, mas foi contido por outros presentes antes que alguém se ferisse. A Guarda Civil Municipal também foi chamada e levou o suspeito para a delegacia.
Casos de Agressão em Centros de Saúde
Além dessas situações, há registros de agressões em outras unidades. Em um caso recente, uma mulher foi atacada com pedradas enquanto aguardava atendimento no Centro de Saúde Noraldino de Lima, no Bairro Nova Suíssa. O agressor, que também era paciente, passou a mão no corpo da vítima sem consentimento, provocando uma reação dela. A confusão culminou em uma agressão física do homem, que fugiu logo após o ataque.
Esses episódios têm suscitado um debate urgente sobre a segurança nos centros de saúde de Belo Horizonte e a efetividade das medidas de proteção para os profissionais. A administração municipal promete uma avaliação de segurança mais rigorosa nas unidades.
Indenização por Danos Morais
Em uma decisão recente, uma técnica de enfermagem de Nova Lima, na Região Metropolitana de BH, será indenizada em R$ 5 mil após ser agredida por pacientes psiquiátricos no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). A trabalhadora denunciou condições inseguras em seu local de trabalho, onde frequentemente enfrentava agressões físicas e verbais, sem a presença de segurança adequada.
Ainda segundo suas alegações, em situações de surto, a equipe se via obrigada a acionar a Guarda Municipal ou a Polícia Militar. Imagens anexadas ao processo mostraram um paciente em surto causando desordem na unidade. O valor da indenização foi determinado com base nos princípios de razoabilidade e proporcionalidade previstos pelo Código Civil, e agora o caso segue para análise do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para possíveis recursos.
